quarta-feira, 8 de abril de 2015
Resultado das crises em outros países
Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias enfraquecidas, enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado.
O problema para os Estados Unidos foi que a Europa começou a se reestabelecer, o que levou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Agora a indústria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que procura. Isso levou a diminuição do preço, queda da produção, e consequentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de valores, quebrando-a em seguida. Em resumo, a crise de 1929 se deu graças a superprodução, que não estava preparada para a falta de procura, e acabou com todas as mercadorias encalhadas.
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos bem parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores. No Brasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro, que em meio a esta turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas exportações. Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Solução da Crise (New Deal)
Com o desenvolvimento do programa, a economia norte-americana foi aos poucos voltando a entrar no rumo, e no início da década de 1940 ela já funcionava normalmente.
quarta-feira, 18 de março de 2015
Grande Depressão: a Realidade
EXTRA, EXTRA!
Primeiramente vamos relembrar como essa Depressão ou Crise econômica de 1929 surgiu:
Em outubro de 1929 houve a Grande Depressão, tudo começou em meados de 1920, quando a Europa recuperada da guerra, diminuiu as importações agrícolas dos EUA, o que levou muitos agricultores a falência. A indústria também foi atingida, mas não parou a produção o que causou um acúmulo dos estoques de mercadorias sem compradores, tendo uma Crise de Superprodução, com o desequilíbrio as empresas começaram a demitir funcionários. Com isso o valor das ações dessas empresas na Bolsa de Valores de Nova York caiu. Preocupados com a queda os donos tentaram vender seus papeis o mais rápido possível, e no dia 24/10 de 1929 o preço das ações despencou, levando a quebra da Bolsa de Nova York.
quarta-feira, 11 de março de 2015
Crise Econômica 1873-1896
O ciclo da crise pode ser marcado pelas seguintes fases:
- Expansão: aumenta a produção, diminui o desemprego, crescem salários e lucros, ampliam-se as instalações e os empresários têm atitude otimista;
- Recessão: a empresa não usa toda a sua capacidade de produção, o que aumenta os custos e provoca a alta da taxa de juros; os empresários temem investir em excesso;
- Contração: caem os investimentos, os empregados da indústria de bens de capital (indústria pesada) são demitidos, diminui o poder aquisitivo da população, os bancos reduzem os empréstimos, os empresários tomam todo cuidado com o custo da produção, têm postura pessimista;
- Revitalização: os preços baixam demais, estimulando alguns a comprar; os estoques se esgotam logo; os preços tendem a subir; os industriais recuperam a confiança e retomam o investimento em instalações.
A crise de 1873 - 1896 tem explicação estrutural. A organização dos trabalhadores, isto é, o aparecimento dos sindicatos nacionais, resultou em aumento real de salários entre 1860 e 1874. Por isso, os empresários preferiram investir em tecnologia, para aumentar a produção com menos trabalhadores. De um lado, produção e lucros se mantiveram; de outro, declinou a massa global de salários pagos, determinando a recessão do mercado consumidor. Os capitais disponíveis não poderiam ser investidos na Europa, pois a produção aumentaria e os preços cairiam. Teriam de ser aplicados fora, através de empréstimos com juros elevados ou na construção de ferrovias.
A crise eliminou as empresas mais fracas. As fortes tiveram de racionalizar a produção: o capitalismo entrou em nova fase, a fase monopolista. Sua característica é o imperialismo, cujo desdobramento mais visível foi a expansão colonialista do século XIX.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
A Sociedade Lucrativa
O Capitalismo surgiu no séc. 18, e com com sua influência e objetivos (Lucro imediato, Privatização das empresas, Livre concorrência), pode influenciar a maioria dos países de todo o mundo, sejam forçados a adotar essa medida ou a adoção do mesmo foi pela livre escolha. Os países que ainda são Socialistas, ainda sofrem pressões vindas de nações capitalistas. O Capitalismo apresentou grande dinamismo ao longo de sua história e foi se transformando À medida que os desafios À sua expansão foram surgindo. Com o tempo sobrepôs-se a outros sistemas de produção, até se tornar hegemônico, o que é incontestável nos dias atuais. Considerando seu processo de desenvolvimento, costuma-se dividir o capitalismo em 4 fases: Comercial, Industrial, Financeiro e Informacional.
Capitalismo Comercial:
(Mercantilismo)
Doutrinas:Surgiu com os Estados nacionais absolutistas e vigorou (passou a ser executado, realizado) durante durante o capitalismo comercial. Defendia a intervenção do Estado na economia e o protecionismo. Seus OBJETIVOS principais: fortalecer o Estado a aumentar a riqueza nacional via acúmulo de metais preciosos (ouro e prata) e obtenção de superávits comerciais. Para seus teóricos a riqueza vinha do comércio (circulação).
Teóricos:Thomas Mun (Inglês), Jean-Baptist Colbert (Francês).
Potências:No início, Espanha e Portugal; depois, Inglaterra, Países Baixos e França.
Capitalismo Industrial:
(Liberalismo)
Doutrinas:Criticava o absolutismo e o mercantilismo: defendia, no plano político, a democracia representativa, a independência dos 3 poderes e a liberdade o indivíduo; e no econômico, o direito à propriedade, a livre iniciativa e a concorrência. Era contra a intervenção do Estado na economia e favorável à livre ação das forças do mercado. Para seus teóricos a riqueza vinha da indústria (produção).
Teóricos:Adam Smith (Escocês), David Ricardo (Inglês).
Potências:No início, Grã-Bretanha; depois, Estados Unidos, França, Alemanha e Japão.
Capitalismo Financeiro:
(Keynesianismo)
Doutrinas:Criticava o pensamento econômico clássico e o príncipio da "mão invisível", do suposto equilíbrio espontâneo do mercado, por isso defendia a intervenção do Estado na economia para evitar crises se superprodução como foi a de 1929. Propunha o aumento de gastos públicos como mecanismo para estimular o crescimento econômico e a geração de empregos.
Teóricos:John M.Keynes (Inglês), Joan Robinson (Inglesa).
Potências:EUA emergem como potência, seguidos por Alemanha Japão; Grã-Bretanha perde influência.
Capitalismo Informacional:
(Neoliberalismo)
Doutrinas:Busca aplicar os princípios do Liberalismo clássico ao capitalismo atual. Diversamente daqueles, os teóricos neoliberais não creem na regulação espontânea do sistema.Visando disciplinar a economia de mercado, aceitam uma intervenção mínima do Estado para assegurar a estabilidade monetária e a livre concorrência. Também defendem a abertura econômica/financeira e a privatização de estatais.
Teóricos:Alexander Rustow (Alemão), Milton Friedman (Norte-Americano).
Potências:EUA se mantém como principal potência, seguidos por Japão e maiores economias da União Européia.
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